Os gêmeos grafiteiros, OSGEMEOS ou simplesmente os gêmeos do grafite, referem-se a Otávio e Gustavo Pandolfo, irmãos paulistanos que transformaram a arte urbana brasileira.
Eles criaram peças visuais que misturam crítica social, cultura popular e poesia visual — e que, hoje, movimentam cifras impressionantes no mercado artístico.
Segundo a Forbes, uma obra assinada pela dupla pode custar a partir de R$ 250 mil e ultrapassar R$ 1,2 milhão, embora existam estimativas que apontem valores ainda maiores.
Essa valorização mostra como o grafite deixou de ser marginalizado para ocupar um espaço de prestígio.
Neste texto, você vai conhecer um pouco da história dos gêmeos grafiteiros e entender como a arte deles mudou a forma de ver o grafite e a cidade. Vamos falar sobre:
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Os gêmeos grafiteiros são irmãos paulistanos, nascidos em 1974, no bairro do Cambuci, cujos nomes são Otávio e Gustavo Pandolfo.
Eles são formados em desenho pela Escola Técnica Estadual Carlos de Campos e começaram a se destacar no cenário artístico nos anos 90. Pouco a pouco, viraram artistas influentes na cidade, contribuindo, então, para criar um estilo brasileiro de grafite.
Trabalham juntos desde criança, desenvolvendo um jeito deles de brincar e se comunicar por meio da arte.
Com o apoio da família, e a chegada da cultura Hip Hop no Brasil nos anos 80, os gêmeos encontraram uma conexão com seu universo mágico e um modo de se comunicar com o público.
E, assim, passaram a explorar as diversas técnicas de pintura, desenho e escultura. Com um detalhe muito importante: tinham as próprias ruas como seu lugar principal de estudo.
O que retratam as obras dos gêmeos?
As obras dos gêmeos grafiteiros retratam um Brasil que mistura sonho e realidade. São Paulo aparece com frequência, mas não como cartão-postal: surge viva, caótica, colorida e cheia de contrastes. Suas criações falam de memória, identidade, crítica social e afeto.
O grafite, para eles, é mais que técnica. É linguagem. Por meio dele, expressam o cotidiano, as contradições do país e a cultura que os formou.
Personagens amarelos, traços marcantes, cenários quase surreais e o uso de cores intensas são as principais características de suas composições.
O trabalho dos gêmeos já ultrapassou as fronteiras do Brasil há tempos. A arte deles está presente em museus e galerias de diversos países, como Estados Unidos, Espanha, Japão, Inglaterra, Alemanha, Grécia e Cuba – seja em mostras individuais ou coletivas.
Os gêmeos grafiteiros romperam as fronteiras do grafite de rua e levaram essa linguagem para dentro do mundo das artes visuais. Fizeram isso com um estilo inconfundível, ações ousadas e uma trajetória que começou a ganhar força fora do Brasil.
Foi a galeria Deitch Projects, em Nova York, que abriu as portas em 2005, exibindo os irmãos em um espaço dedicado à arte contemporânea.
Quatro anos depois, veio o momento mais simbólico dessa virada: eles pintaram uma das paredes do Tate Modern, em Londres.
Ali, o grafite, antes marginalizado, entrou no museu de arte moderna mais importante do Reino Unido. E não como pano de fundo, mas como atração principal.
A partir da experiência em Londres, os gêmeos grafiteiros passaram a marcar presença em galerias, museus e eventos culturais de grande porte.
Assim, levaram o grafite para novos públicos, provaram sua força estética e ajudaram a quebrar preconceitos.
No Brasil, a consagração veio depois. Suas obras já passaram por espaços como o Museu da Imagem e do Som e o Museu de Arte Moderna de São Paulo. Em 2022, foram convidados a participar do Rock In Rio.
Com isso, OSGEMEOS contribuíram para consolidar o grafite como expressão artística legítima.
A arte urbana muda a leitura que as pessoas fazem de um lugar. Murais bem executados atraem olhares, criam conexão com o espaço e aumentam o interesse por ele.
Na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, um exemplo claro disso é o mural dos gêmeos grafiteiros na entrada do Museu de Arte Moderna, dentro do Parque Ibirapuera.
Desde 2010, os personagens criados pela dupla recebem o público com cenas coloridas e cheias de movimento. A intervenção não só dá um novo tom ao museu, como atrai visitantes que talvez não fossem até lá.
O espaço virou ponto de encontro, cenário de fotos e parte da paisagem afetiva do bairro. A região já tinha visibilidade, mas o reforço cultural ajuda a movimentar ainda mais o comércio, o turismo e o mercado imobiliário.
Imóveis próximos ao parque e ao museu ganham outro peso com esse tipo de atrativo.
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A trajetória dos gêmeos grafiteiros saiu das ruas do Cambuci e ganhou projeção internacional, com composições que fazem parte de acervos em diversos países.
Ao apostar em personagens inconfundíveis e cenários carregados de sentido, a dupla criou uma linguagem visual própria que trata de temas sociais, culturais e afetivos.
Além do impacto nas artes, o trabalho deles também influencia como as pessoas se relacionam com a cidade. Intervenções como a do MAM, no Parque Ibirapuera, mostram como o grafite pode revitalizar ambientes e despertar novos olhares.
Essas transformações aumentam a circulação de pessoas, atraem negócios e contribuem para a valorização imobiliária. Não por acaso, uma obra da dupla pode ultrapassar R$ 1,2 milhão — um reflexo do valor simbólico e econômico que acumularam ao longo dos anos.
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