Mora em São Paulo e a inflação do aluguel virou um pesadelo no seu contrato? Para muitas pessoas, renovar a locação virou sinônimo de susto, com índices que não refletem o poder de compra da população.
E o pior é que entender essa dinâmica não é tão simples quanto parece. Por que os aluguéis sobem tanto? Qual índice é usado? O que pode ser negociado, e o que a lei realmente permite?
Neste conteúdo, você vai entender como a inflação do aluguel funciona, o impacto disso no valor dos imóveis em São Paulo e quais são os caminhos para negociar seus contratos.
Continue lendo e descubra o que está por trás dos reajustes!
A inflação do aluguel é o aumento periódico no valor pago pelo locatário, motivado pela alta geral dos preços na economia. Ela acompanha o encarecimento do custo de vida e impacta tanto quem aluga quanto quem investe ou pretende vender um imóvel.
Esse aumento afeta a percepção de valor de um imóvel no mercado. Quando os aluguéis sobem, a renda gerada por uma propriedade também cresce. Isso leva muitos investidores a enxergarem o imóvel como mais atrativo, o que pode valorizar seu preço de venda.
Ao mesmo tempo, a inflação eleva os custos de construção, reforma e manutenção. Tudo isso pesa no bolso de quem compra e influencia o valor final de imóveis novos e usados.
O IGP-M é usado como base para reajustar a maioria dos contratos de locação. O IPCA é o índice oficial da inflação no Brasil e reflete o custo de vida das famílias.
Apesar de não ser referência direta para os aluguéis, o IPCA influencia políticas econômicas, juros e o poder de compra — fatores que interferem nos preços de locação ao longo do tempo
O IGP-M é mais sensível às variações do dólar e dos preços no atacado, o que faz com que seus picos ou quedas apareçam rapidamente nos reajustes dos aluguéis.
Quando esse índice dispara, os contratos acompanham, mesmo que a inflação ao consumidor esteja mais controlada.
O reajuste de aluguel permitido por lei deve seguir o índice de correção definido no contrato. A Lei do Inquilinato (n.º 8.245/1991) e o Código Civil não fixam um percentual único ou obrigatório.
O que a legislação exige é que o aumento não ultrapasse o índice acordado entre as partes. Isso significa que, se o contrato estipula o IGP-M ou o IPCA como referência, o reajuste anual precisa seguir o valor acumulado desses índices.
Em 2024, por exemplo, o IGP-M fechou com alta de 6,54%, enquanto o IPCA acumulou 4,87%. Esses dados são o ponto de partida para os reajustes feitos no início de 2025.
Não. A aplicação do índice é obrigatória apenas se estiver prevista no contrato — e, mesmo assim, vale checar se há alguma cláusula limitando o reajuste só para variações positivas.
Em muitos casos, quando a inflação do aluguel recua, o valor simplesmente não é alterado. Ou seja, o aluguel não cai automaticamente.
O mercado costuma aceitar o reajuste quando ele sobe, mas ignora quando ele aponta para baixo. Por isso, o locatário precisa agir. A recomendação é que o inquilino abra a conversa com antecedência e proponha a aplicação do índice negativo, se for o caso.
A formalização do acordo é fundamental.
É possível negociar o reajuste, mesmo com a inflação do aluguel pressionando os contratos que utilizam o IGP-M como índice.
Com o aumento expressivo desse indicador nos últimos anos, muitos inquilinos buscam alternativas para manter o contrato em uma realidade mais justa. Veja três formas de conduzir essa conversa com o locador ou a imobiliária!
Se o contrato prevê o IGP-M e o reajuste se tornou pesado demais, uma saída razoável é sugerir a aplicação de apenas metade do percentual. Muitos proprietários têm aceitado esse tipo de acordo, principalmente quando o inquilino tem bom histórico de pagamento.
A inflação do aluguel medida pelo IGP-M tem destoado da realidade econômica da maioria das famílias. Nesse cenário, o IPCA se mostra mais equilibrado. Propor a substituição do índice pode facilitar a negociação e evitar aumentos que comprometam o orçamento.
Outra alternativa é pedir a suspensão do reajuste e oferecer, em troca, a prorrogação do contrato. Isso dá mais previsibilidade ao proprietário e alivia a pressão do aumento para o inquilino.
Seja qual for o acordo, lembre-se de formalizá-lo por meio de um aditivo contratual. Para garantir que tudo esteja correto, vale contar com o apoio de um advogado.
A inflação do aluguel tem superado outros indicadores econômicos em São Paulo. Em 2024, o Índice FipeZAP registrou uma valorização acumulada de 13,50% nos aluguéis residenciais, mais do que o IPCA (+4,83%) e o IGP-M (+6,54%).
Esse movimento acompanha a valorização dos imóveis na capital, onde o metro quadrado chegou a R$ 57,59 em dezembro. Para quem busca um apartamento de 50 m², isso significa uma média de R$ 2.879 por mês.
Essa disparada não acontece à toa. A alta demanda por imóveis em regiões centrais, somada à infraestrutura urbana e à falta de moradia acessível, pressiona os preços.
Além disso, muitos contratos são reajustados acima da inflação, o que amplia ainda mais o impacto no bolso dos inquilinos.
Mesmo com uma leve desaceleração nos percentuais de aumento em comparação aos anos anteriores, morar em São Paulo continua sendo caro.
Boa parte desse custo está ligada aos próprios benefícios de viver na capital, como acesso facilitado ao mercado de trabalho, transporte público eficiente, serviços variados e oferta de lazer, cultura e educação. Para muitos, essas vantagens justificam o preço.
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A inflação do aluguel tem pressionado os contratos em 2025. O IGP-M, índice mais usado, dita as variações econômicas que nem sempre acompanham o custo de vida. Por outro lado, o IPCA aparece como uma alternativa mais justa para famílias.
Em São Paulo, os reajustes elevados também mostram a valorização do mercado imobiliário, onde a alta demanda e a oferta limitada fazem os preços subirem.
Isso torna necessário buscar alternativas, como aplicar só parte do índice, trocar a base de cálculo ou estender o prazo do contrato para amenizar o impacto financeiro.
Na Imóveis PRO, ajudamos nossos clientes na busca por imóveis que se encaixem no orçamento e nas suas necessidades. Nossa equipe esclarece dúvidas sobre contratos e formas de negociação para evitar surpresas e confusões.
Além disso, cuidamos para que o processo seja transparente e organizado, com as negociações devidamente registradas.
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