Os imóveis em Miami para brasileiros estão no radar de quem quer diversificar investimentos, garantir renda em dólar ou ter um refúgio fora do país.
Mas entrar nesse mercado sem conhecer as regras, os custos e os riscos pode transformar um bom plano em dor de cabeça.
E não é pouca gente interessada: brasileiros lideram a compra de imóveis de alto padrão na Flórida, com valor médio de US$ 489 mil por propriedade e mais de US$ 1,4 bilhão movimentado.
E você? Já pensou em comprar, mas ficou com medo de ser um mau investimento? Continue lendo e veja como os imóveis em Miami para brasileiros podem se encaixar na sua vida com mais estratégia e menos incerteza!
Porque Miami reúne três fatores que atraem o investidor brasileiro: retorno financeiro, familiaridade cultural e clima parecido com o do Brasil.
A cidade está na Flórida, o estado que lidera a preferência dos estrangeiros no setor imobiliário dos EUA.
Segundo a Florida Realtors, em 2023, 12% de todos os imóveis comprados por estrangeiros na região foram adquiridos por brasileiros — o Brasil ficou atrás apenas do Canadá nesse ranking. É um número expressivo, considerando o tamanho do mercado.
Além disso, quem busca imóveis em Miami para brasileiros costuma enxergar mais do que uma oportunidade de diversificar o patrimônio em dólar.
A cidade tem estrutura para receber famílias, clima subtropical, grande presença latina e voos diretos para o Brasil. Isso faz com que o processo de adaptação seja mais leve, mesmo para quem ainda não domina o inglês.
Outro ponto que pesa na decisão é a valorização dos imóveis e a possibilidade de aluguel em curto ou longo prazo, algo comum em regiões turísticas.
Antes de buscar imóveis em Miami para brasileiros, vale refletir: você quer morar ou investir?
Se a ideia é morar, seja como residência principal ou casa de férias, a escolha tende a priorizar conforto e localização. É o caso de 61% dos brasileiros que compram com esse objetivo.
Miami-Fort Lauderdale-West Palm Beach atrai boa parte desse público, assim como Orlando, cidades com boa estrutura e forte presença da comunidade brasileira.
Já quem compra pensando em renda, precisa redirecionar o olhar para outro ângulo. Cerca de 23% dos brasileiros compram para aluguel residencial. Nesse caso, imóveis mais versáteis, como condomínios e townhouses, são o foco de interesse.
Alugar um imóvel por temporada em Miami significa disponibilizar a propriedade por períodos de até 30 dias, de forma contínua ou intercalada.
O proprietário precisa obter um Certificado de Uso emitido pelo Condado de Miami-Dade. O pedido custa US$ 36,70 e exige uma vistoria obrigatória da propriedade — que soma mais US$ 136,17 com taxas incluídas.
A vistoria analisa desde a estrutura até possíveis pendências legais. Se houver multas, o certificado não é concedido. Além disso, o imóvel deve estar licenciado pelo estado da Flórida e registrado no Departamento de Receita para recolher tributos.
Os imóveis em Miami para brasileiros estão mais valorizados do que nunca. A região de Miami-Fort Lauderdale-Pompano Beach vive uma das fases mais intensas do mercado imobiliário nacional.
Em 2025, a expectativa é de um crescimento de 24% nas vendas e alta de 9% no preço médio, segundo a Realtor.com.
Quando se compara o cenário atual com o período entre 2017 e 2019, o salto impressiona: o preço médio dos imóveis está 100,5% acima daquele período.
Portanto, os imóveis à venda em Miami continuam atraentes, e os preços já refletem o aquecimento da região.
Os imóveis mais procurados são, em sua maioria, casas unifamiliares. Segundo dados recentes, 44% dos compradores preferem esse tipo de propriedade. O motivo principal é o desejo por mais espaço, privacidade e ter uma casa típica americana.
Na sequência, os condomínios representam 33% das escolhas. Essa opção atrai quem busca praticidade, estrutura de lazer e manutenção simplificada, principalmente em residências usadas como casa de férias.
Já as townhouses, que combinam características de casas e apartamentos, representam 15% das compras.
O objetivo de uso também influencia bastante. Cerca de 32% dos brasileiros compram para ter uma residência de férias em Miami. Outros 29% fazem da cidade sua morada principal — esse é o maior percentual entre os cinco países que mais compram no local.
Já 23% adquirem para gerar renda com aluguel residencial, aproveitando a alta demanda na cidade.
Brasileiros que compram imóveis nos EUA também precisam seguir regras fiscais. Ao vender uma propriedade, o imposto sobre ganho de capital é obrigatório para estrangeiros, mesmo que o bem esteja em nome de pessoa física ou jurídica.
A alíquota federal aplicada varia entre 15% e 20%. O percentual depende de dois fatores: o lucro obtido na venda e o tempo em que o imóvel permaneceu no nome do proprietário. Quanto maior o lucro e menor o período de posse, maior tende a ser a tributação.
Essas regras valem tanto para apartamentos quanto para casas em Miami para comprar com foco em investimento. Quem ignora essas obrigações, pode enfrentar retenções e entraves para receber o valor total da venda.
Além do imposto sobre ganho de capital, há a retenção obrigatória de parte do valor da venda por meio do FIRPTA (Foreign Investment in Real Property Tax Act).
Essa retenção funciona como uma antecipação do imposto devido e não deve ser ignorada na hora de fazer os cálculos.
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Os imóveis em Miami para brasileiros atraem tanto quem quer morar fora quanto quem busca rentabilidade em dólar.
Mas o que parece simples à primeira vista envolve uma série de decisões que exigem atenção: entender a valorização do mercado, os tipos de imóveis mais buscados, as regras para aluguel por temporada e a tributação para estrangeiros.
Ao longo do conteúdo, ficou claro que o perfil do comprador brasileiro é variado — há quem pense em férias ou invista para alugar.
Em todos os casos, entrar nesse mercado sem conhecer os bastidores pode trazer custos e problemas que muita gente só descobre tarde demais.
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